A defesa Civil de Petrópolis, na Região Serrana do Rio, debate a partir das 10h desta segunda-feira (17) as ações do “Plano Inverno”.
O projeto vai discutir ações de combate aos incêndios florestais no período de estiagem com o objetivo de reduzir a incidência dos focos. Participam do encontro os secretários de Defesa Civil, coronel Paulo Renato Vaz, de Meio Ambiente, Fred Procópio, e representantes do Ministério Público, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e órgãos ambientais.
Dados da APA-Petrópolis mostram que, em 12 anos, os incêndios florestais consumiram mais de 16 mil hectares de vegetação nativa em Petrópolis. O objetivo do encontro, que acontece na sala de cooperação da Defesa Civil, é trabalhar de forma preventiva, afim de minimizar os efeitos das queimadas. No primeiro dia, serão definidos os planos de ação de cada umas das entidades envolvidas.
“A ideia é identificarmos e mapearmos os riscos e as vulnerabilidades de cada região de preservação. Com esse trabalho também verificaremos locais seguros para servirem de alojamento adequado em caso de grandes queimadas, além de recursos materiais e humanos necessários para o serviço de proteção”, explica o secretário de Defesa Civil, coronel Paulo Renato Vaz.
Em 2014, o fogo se espalhou por áreas nos distritos durante 12 dias e consumiu 5.150 hectares de vegetação nativa. O secretário de Meio Ambiente, Fred Procópio, disse que o objetivo principal é evitar a perda de grandes áreas de preservação.
Em julho, Petrópolis receberá o evento Exercício Conjunto de Apoio à Defesa Civil (ECADEC). Todo organograma do simulado é baseado nos desastres mais comuns que acontecem no município. Além de trabalhar a resposta às inundações e deslizamentos de terras, também haverá foco nas queimadas.
“Com esse treinamento vamos estar mais preparados para enfrentar o inverno com pouca chuva”, afirmou Fred.
Outro assunto abordado nesta segunda-feira será a falta de água nas regiões mais altas da cidade. “A escassez de água já atinge as grandes cidades. As queimadas dos últimos anos atingiram áreas de nascentes em Petrópolis. Precisamos preservar esses locais para que a cidade não sofra no futuro”, afirma o secretário Paulo Renato.
Fonte: G1